Um mundo nascido pelo gelo e pelo fogo gerou grandes guerreiros. Na congelada Escandinávia, navegar outros mares era a solução óbvia para a sobrevivência, garantindo assim, um lugar nos banquetes de Valhalla. Mas nem tudo girava em torno de guerras: a sociedade Viking era extremamente organizada e bem desenvolvida.
As expansões vikings foi o processo em que o povo viking navegou pelo Oceano Atlântico, chegando ao Norte da África e ao leste da Rússia, indo até Constantinopla e ao Oriente Médio. As expansões eram realizadas por saqueadores, comerciantes, colonos e mercenários, usando de diplomacia e, na maioria das vezes, a força bruta.
O que poucos sabem, é que liderados por Leif Eriksson, herdeiro de Érico, o Vermelho, os Vikings se aventuraram tão longe pelos mares que chegaram às Américas, na região de Terra Nova e Labrador, na costa do Canadá. Fundaram ali o vilarejo de L’Anse aux Meadows, e inicialmente conviveram em harmonia com a população indígena.
Leif Eriksson retornou à sua terra para buscar mais pessoas para viverem no recém-descoberto continente. No entanto, ao chegar em casa, soube do falecimento de seu pai, assumindo assim a responsabilidade pelo vilarejo de Brattahlid, na Groenlândia, e nunca mais retornou. Sem sua liderança, novos Vikings chegaram à América, e a convivência pacífica com os donos da terra teve seu fim.
A guerra tornou-se inevitável, e a população indígena invadiu e destruiu todas as casas do vilarejo. Pouca coisa restou do assentamento L’Anse aux Meadows, artefatos que foram descobertos em escavações realizadas em 1962, o que comprovou a chegada dos primeiros europeus à América.
Esta antologia traz histórias que retratam a aventura Viking em terras americanas.