Ainda em vida, o Nosso Defunto e sua esposa prometeram que, quem morresse primeiro receberia do outro, diariamente, flores frescas em seu túmulo. Mas, quando ele morre, ela logo se cansa das visitas ao cemitério. Para remediar a situação resolve deixar no túmulo do falecido um ramo de flores de plástico. É essa situação, aparentemente banal, que leva o Nosso Defunto a sair do cemitério e ir até sua antiga casa em busca de respostas que acaba não encontrando. Enquanto isso, a Alta Cúpula do Mundo dos Mortos, burocrática e politiqueira, se agita diante da situação daqueles que julgam um “morto revolucionário”. Mas, mal sabem que o Nosso Defunto não tem nada de perigoso. Na verdade, ele é só um morto comum.
Promessa de plástico é um livro para rir. Ele tira da morte o peso do fim. E de forma bem-humorada faz críticas sociais, refletindo sobre a vida, tanto no mundo dos vivos, quanto em um possível mundo dos mortos. No enredo, o personagem Nosso Defunto , descobre que a sua viúva quebrou sua promessa. O que aconteceu? Ela Morreu? Está doente? Não passa por sua cabeça (ele ainda tem uma?) que ela pudesse ter quebrado a promessa, afinal, aprendemos desde pequenos, que as promessas precisam ser mantidas a qualquer custo. Devem durar assim como o mais inoxidável dos metais.